quarta-feira, 28 de maio de 2008

Existem dois subperfis dos gerentes de marketing eficientes: o Autoritário e o Talentoso.

O Eficiente Autoritário. Este nunca poderá ser bem-sucedido se não trabalhar com produtos, serviços ou companhias quase monopólicas, dominantes, líderes destacadas de suas categorias e donas de abundantes verbas de propaganda. Pois não escuta ninguém, seus subordinados e agências têm de fazer o que ele lhes dita. E, como sua empresa tem muito poder no mercado, ele acredita que fala com Deus. Na realidade, é um "comprador" de market share, seja por meio de promoções ao consumidor ou ao trade, de investimentos além do necessário em diferentes atividades publicitárias ou, ainda, do uso da força bruta na distribuição. Normalmente se cerca de gente medíocre, de subordinados do tipo "sim senhor". As marcas que gerencia têm crises cíclicas de imagem e, a cada três ou cinco anos, é preciso investir muito em propaganda para levantá-las outra vez. Também pode caracterizar-se por ser inimigo das políticas globais da sua empresa.

O Eficiente Talentoso. É parte de uma minoria e é bem-sucedido devido à sua formação, talento e experiência. Sabe armar uma boa equipe de marketing, treiná-la, motivá-la e mantê-la. Ganha o respeito das outras áreas da empresa e, principalmente, dos clientes. Tem um currículo de sucessos por onde quer que tenha passado e tira leite de pedra. Leva produtos ou serviços não líderes a posições muito competitivas, com crescimento de market share e de top of mind, ainda que empregando verbas de propaganda e promoção inferiores às dos líderes. Sabe escolher uma agência e a trata com respeito, motivando-a e sempre obtendo dela o melhor proveito. Todo mundo na agência quer trabalhar para ele. É muito fácil identificar esse perfil de gerente de marketing. No seu currículo não há verborréia, mas sim sucessos claros de participação de mercado das marcas que gerenciou; da mesma forma que as campanhas publicitárias que aprovou são quase sempre muito bem lembradas, quando não memoráveis.

Agora você já sabe: na guerra pelo mercado, um gerente de marketing pode ser a melhor arma com a qual você pode contar. Ou a pior.

fonte: http://www.portaldapropaganda.com:80/marketing/ponto_vista/2004/08/0002

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Endereços IPs se esgotarão até 2011

Atualmente, 85% dos IPs são utilizados. Solução é usar o IPv6, nova versão do protocolo.

Os endereços IP podem se esgotar até 2011, segundo a Organization for Economic Cooperation and Development. O grupo pede que os governos mundiais trabalhem junto às empresas para impedir o esgotamento.

Os IPs são limitados e, atualmente, 85% dos endereços estão sendo utilizados, podendo esgotar-se, se a taxa de crescimento atual prevalecer, até 2011.

Felizmente, uma solução para o problema já foi desenvolvida: uma nova versão do protocolo de internet, o IPv6, que fornece um número maior de endereços.

A atual versão utilizada na rede é a Ipv4 e, para a nova versão ser implementada, são necessárias mudanças no hardware e software das redes. A OECD alerta, contudo, que a menos que o IPv6 seja adotado, a internet sofrerá problemas econômicos.

O levantamento do grupo mostra que os provedores e negócios com grandes redes privadas não estão fazendo o suficiente para se preparar para a chegada do IPv6. Ao invés de enxergarem o movimento como uma oportunidade comercial, as empresas o vêem como um prejuízo financeiro.

A demanda do consumidor pela nova versão de IP é pequena, o que leva as empresas a atrasarem a ação. Por isso, o OECD quer que os governos usem seu poder para estimular o mercado para equipamentos e softwares para o IPv6, além de patrocinar pesquisa e desenvolvimento na área.

Veja a notícia completa no IDG Now!

Fonte: http://www.profissaoweb.com/

terça-feira, 13 de maio de 2008

“Apenas chame-nos”


Este inusitado busdoor tem andado pela ruas de Amsterdã nos últimos dois meses.
Trata-se de uma propaganda da Centraal Beheer Achmea, famosa companhia de seguros da Holanda. A idéia é excelente e a direção de arte ficou perfeita, dando a impressão que o ônibus realmente segue de marcha ré.
Diz o título: “Apenas chame-nos”, que é um mote bastante conhecido dos anúncios da Centraal Baheer. Andando de ré pela cidade é bom chamar mesmo!



Fonte: site Ads of the World
http://www.adsoftheworld.com./media/ambient/centraal_beheer_achmea_just_call_us

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Publicidade discutida com seriedade

Como já está chegando o IV Congresso Brasileiro de Publicidade, vem também a esperança de que o negócio da publicidade seja finalmente discutido com a seriedade que merece.
A declaração das principais lideranças das agências mantém o discurso de que “precisamos defender um modelo que garanta qualidade e ética” e outros comentários da mesma linha do “politicamente correto”.

Qual é o modelo que realmente queremos defender? A remuneração por comissionamento dos veículos de comunicação, o nosso lendário BV ou o supostamente confortável FEE mensal( que se mal contratado de confortável não tem nada)? Qual é o modelo ideal que garante uma relação justa e que dê sustentabilidade para as Agências? Sabemos que as agências não se moldam, necessariamente, num mesmo modelo de remuneração. Depende do perfil, da vocação e da estrutura de cada agência. Tem também a questão do tamanho e do tipo do mercado. Se é do interior ou está num grande centro consumidor. Se está num mercado conservador ou a ousadia e a irreverência são bem-vindas.

O fato é que, há que se respeitar as especificidades regionais de cada mercado. O que não se aceita são as concessões feitas pelas agências para ganhar contas sem respeitar as normas do CENP. Também existem alguns “gerentes de empresas ” que extrapolam na medida que negociam separadamente com os veículos, questionam sobremaneira a criação sem conhecimento de causa, omitem informações importantes e abusam da relação Cliente X Agência. Existem, também, as empresas em que a negociação com a agência é repassada para o departamento de compras. O mesmo que descobre o pó de café e a rosquinha mais baratos do mercado dentro, é claro, do sistema melhor custo/benefício. Uma boa agência não será encontrada em prateleira de nenhum supermercado.

Atualmente as principais mídias que pagam o BV para as agências estão perdendo participação no mercado publicitário. A televisão aberta e a mídia impressa estão perdendo espaço para os mega sites como Google, Yahoo, MSN e por aí vai. Além dos inúmeros Blogs, do You Tube e portais específicos de segmentos econômicos. Tudo isto, é bom lembrar, ainda é visto por muitos como um fenômeno que nada tem a ver com mídia. Tenha o nome que quiser, há que se regulamentar também esta relação.

Enfim, temos mesmo que valorizar o principal trabalho das agências que é o da “Criação”. O que precisa ser discutido e questionado é justamente se está correto não cobrar criação e ganhar apenas os 20% de comissão. Entregar uma idéia milionária em troca dos trocados da comissão será mesmo que é um grande negócio? Será que o famoso: “ Vende mais porque está sempre fresquinho ou está sempre fresquinho porque vende mais” foi remunerado de forma justa? Estas ou outras criações que ficam na história não podem simplesmente migrar de agência em agência por 1% ou 3% de desconto na negociação de mídia.

Aguardo, finalmente, que nosso tão esperado IV Congresso Brasileiro de Publicidade com o tema “ A Valorização, a Prosperidade e a Rentabilidade da Indústria da Comunicação” possa discutir estas questões tão importantes para o amadurecimento do mercado e das relações do segmento publicitário com os clientes, os veículos, fornecedores e com o mercado de uma forma geral.

Acredito, sinceramente, que só depende de nós cumprir a máxima de Peter Drucker: “A melhor maneira de se prevenir para o futuro é criá-lo.”

Texto escrito por Angela dos Santos